Os desafios da defasagem escolar
E o apoio da We Students às escolas
A pandemia trouxe muitos desafios para o ensino e os riscos pós-pandemia são muitos, trazendo grandes desafios para professores, pais e alunos.
As limitações impostas pelo distanciamento social e ensino remoto impactaram negativamente a performance de aprendizado dos alunos e até mesmo a saúde mental deles.
Crianças e adolescentes experimentaram uma variedade de sentimentos, incluindo medo, ansiedade, tristeza, solidão e raiva. Esses sentimentos em alguns casos levaram à ansiedade e depressão e causaram grandes prejuízos ao aprendizado.
Segundo o levantamento realizado pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc-SP), 96,9% dos alunos da rede estadual tiveram desempenho abaixo do adequado, nas provas aplicadas pelo Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), ao terminarem o ensino médio.
Diante de um cenário caótico e de grandes desafios, o que as escolas podem fazer para reduzir a defasagem de aprendizado dos alunos?
Veja a seguir algumas ações importantes que podem ser aplicadas na busca pela redução da defasagem de aprendizado.
O que é defasagem escolar e suas causas
Primeiramente vamos ao entendimento do que é a defasagem escolar.
A defasagem escolar é o atraso do desempenho acadêmico em relação à idade cronológica ou ao ano de escolaridade. A defasagem pode ser causada por diferentes fatores, como ausência de escolarização, falta de acesso a recursos educacionais, baixa qualidade da educação, entre outros.
A defasagem de aprendizado é um problema grave que está afetando milhares de crianças e jovens em todo o mundo. De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), cerca de 250 milhões de crianças e jovens em idade escolar estão defasados. A defasagem escolar tem consequências graves para o desenvolvimento econômico e social de um país, além de ser um indicador de injustiça social.
A educação é importante para o desenvolvimento de qualquer país. A educação ajuda as pessoas a serem mais produtivas e criativas, o que leva a um aumento da renda e do bem-estar geral.
A educação também ajuda as pessoas a serem mais conscientes das questões sociais e ambientais, o que leva a um maior envolvimento na comunidade e a uma maior compreensão das complexidades do mundo.
No momento atual que estamos vivendo, uma das principais causas da defasagem de aprendizado é o distanciamento da escola provocado pela pandemia e consequente mudanças que tiveram que ser realizadas do ensino presencial para o online, sem que escola, alunos e pais estivessem totalmente preparados para isso.
Outra causa bastante observada é a falta de uma base de conhecimento dos conteúdos básicos dos primeiros anos. Esses conteúdos são vitais para que o estudante consiga avançar na aprendizagem nos anos seguintes da sua formação. O que provoca a desmotivação e baixa autoestima do estudante, pois o estudante começa a considerar que sua dificuldade de aprender é culpa dele.
Para reverter essa situação, é importante que o estudante receba o apoio necessário, dos pais e da escola, para superar suas dificuldades. Além disso, é fundamental que ele se mantenha motivado e focado nos seus objetivos.
Para isso, existem diversos recursos que podem ser utilizados, como:
– Aulas de reforço escolar;
– Atividades extras;
– Grupos de estudo;
– Acompanhamento de um tutor;
– Uso de materiais didáticos especializados;
– Entre outros.
Com o uso desses recursos, o estudante terá mais chances de reverter a sua situação de defasagem de aprendizado e, assim, alcançar o sucesso na sua formação.
Outro ponto bastante importante para que os resultados de aprendizagem dos alunos sejam positivos, é a aproximação dos pais junto à escola, e a atuação das escolas em conjunto com as escolas de apoio ao ensino fundamental e médio.
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O atraso de aprendizagem pode afetar qualquer um dos domínios de aprendizagem, mas é mais comumente observado nas habilidades de linguagem e de leitura. Os atrasos de aprendizagem, acarretados pelas consequências da pandemia, são inúmeros, entre eles estão as dificuldades em:
– Acompanhar as aulas;
– Entender o que é dito;
– Ler com fluência;
– Escrever com correção;
– Fazer cálculos;
– Manter a atenção;
– Organizar as ideias;
– Trabalhar com rapidez;
– Recordar o que foi aprendido.
Como alternativa e exemplo para desenvolver as habilidades necessárias para lidar com essas dificuldades, a We Students desenvolveu um programa, o We Communication, que trabalha com os temas levantados acima dando apoio aos alunos, pais e também às escolas.
Os atrasos de aprendizagem podem causar dificuldades nas relações interpessoais, uma vez que os estudantes com atrasos de aprendizagem tendem a se sentir isolados e diferentes dos outros. Os atrasos de aprendizagem também podem causar problemas de comportamento, como hiperatividade, agressividade e ansiedade.
Os estudantes com atrasos de aprendizagem precisam de um ambiente de aprendizagem que seja adequado às suas necessidades. As estratégias de ensino precisam ser adaptadas para atender às necessidades específicas dos alunos. O objetivo é ajudar o aluno a alcançar o máximo de potencial e habilidades.
A defasagem de aprendizado se tornou um problema cada vez mais presente nas escolas. O tema é complexo e envolve diversos fatores, como família, escola, sociedade, tanto local como em geral, a mídia, política, segurança, etc. A defasagem escolar pode ser definida como o atraso no aprendizado de um aluno em relação à sua idade cronológica. Ou seja, um aluno que está na 5ª série, mas tem o conhecimento típico de um aluno que está na 3ª série. Esse atraso pode ser medido de diversas formas, como o resultado em avaliações, o desempenho em testes ou o uso de escalas de classificação.
No Brasil, é um dos principais fatores que contribuem para o baixo desempenho do país em avaliações internacionais, como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estima que cerca de 25% dos alunos brasileiros estão defasados em relação à sua idade. Em outras palavras, 1 em cada 4 alunos do Brasil está aprendendo menos do que deveria.
A defasagem escolar representa um alto custo para o país, pois os alunos que estão atrasados tendem a repetir de ano e a abandonar o ensino médio. Além disso, a defasagem escolar também tem um impacto negativo na economia, pois os alunos que estão atrasados tendem a ter um desempenho inferior no mercado de trabalho.
Recursos para amenizar a defasagem escolar
Sem dúvida, melhorar a qualidade do ensino nas escolas é uma das melhores formas de combater a defasagem escolar, uma vez que a amplitude do problema requer que as escolas tenham apoio externo. É importante, nesse momento, que as escolas procurem esse apoio junto às instituições que são especializadas nesse desenvolvimento, como por exemplo, a We Students. Isso pode ser feito investindo em infraestrutura, melhorando o corpo docente e criando programas de inclusão para os alunos que estão atrasados.
Além disso, é importante que os alunos tenham acesso a recursos pedagógicos, como livros, jogos educativos e materiais audiovisuais. Os alunos também podem estudar em casa ou na biblioteca. Além disso, os materiais audiovisuais são uma ótima forma de complementar o estudo, pois permitem que o aluno visualize o conteúdo de forma clara e dinâmica.
Alguns recursos que podem ser úteis para os alunos com atrasos de aprendizagem são:
– Livros de texto adaptados: os livros de texto adaptados podem ajudar os alunos a compreender o material de forma mais eficaz. Eles têm textos mais simples e podem incluir imagens e outros elementos gráficos para ajudar a explicar o conteúdo.
– Software educacional: existem vários softwares educacionais disponíveis que podem ajudar os alunos com atrasos de aprendizagem. Eles podem fornecer exercícios e atividades adaptadas para o nível do aluno e ajudar a ensinar novas habilidades.
– Dispositivos de leitura: os alunos com atrasos de aprendizagem podem ter dificuldades para ler e compreender o material. Os dispositivos de leitura, como os leitores de e-books e os tablets, podem ajudar os alunos a ler o material de forma mais eficaz.
– Aulas de reforço escolar: as aulas de reforço escolar podem ajudar os alunos com atrasos de aprendizagem a receber um ensino mais personalizado. Os professores particulares podem se concentrar nas áreas onde o aluno tem dificuldades e ajudar o aluno a alcançar seu potencial máximo.
Esses recursos podem ajudar os alunos a serem bem-sucedidos em seus estudos e, eventualmente, a serem bem-sucedidos na vida.
Como resolver na prática a defasagem escolar?
A pandemia deixou muitos desafios em diversas áreas e para as escolas, essa realidade não está sendo diferente.
Segundo a Agência Brasil em publicação de 15-02-2022 (com base em pesquisa Datafolha de dezembro de 2021 encomendada por Itaú Social, Fundação Lemann e BID), “Dois em cada três alunos precisam de reforço escolar”.
Seria leviano deixar “a bomba” somente para as escolas “desarmarem”.
A grande questão que fica é: de quem é a responsabilidade da defasagem escolar?
Essa é uma responsabilidade compartilhada, porque todos nós tivemos que nos adaptar a uma nova realidade e, mesmo com o retorno das aulas presenciais, não vamos mais voltar aos modelos de ensino que eram praticados antes da pandemia.
A solução mais prática para resolver o problema da defasagem de aprendizado dos alunos é, sem dúvida nenhuma, a aproximação dos pais para apoiar as escolas nesse processo de recuperação curricular e a realização de um trabalho conjunto entre escolas particulares e públicas juntamente com as escolas de apoio, de forma a implementar ações de tutoria e de desenvolvimento de competências que podem contribuir com a melhora do aprendizado.
Nesse sentido, a We Students pode apoiar escolas públicas e particulares implementado conjuntamente ações de desenvolvimento de habilidades socioemocionais e conhecimento escolar para alunos do ensino fundamental e do ensino médio. Contamos com um corpo docente formado por professores de renomadas universidades, aplicamos uma metodologia que consiste em fazer uma análise individual do aluno para identificar suas habilidades, pontos fortes e fracos, suas dificuldades e limitações, a fim de possibilitar novas maneiras de ‘re-aprender’ e tornar interessante o que, para ele, se tornou difícil ou chato.
A We Students também conta com um Programa de Ensino Complementar, o We Communication, que trabalha com um total de 5 pilares integrados de forma a ajudar adolescentes do 8º e 9º ano do Fundamental e do Ensino Médio, a desenvolverem as soft skills e competências necessárias para dar sustentação ao ensino e ajudar na recuperação da defasagem de aprendizado, causada pela pandemia e outros fatores.
Todos os pilares que integram o Programa We Communication foram desenvolvidos para apoiar as escolas públicas e particulares a atenderem às diretrizes da Norma BNCC de forma íntegra e descomplicada. O Programa divide as 200 horas curriculares os 5 pilares, de forma que possam ser implantados em módulos como conteúdo complementar ou de acordo com a grade curricular da sua escola.
Entre em contato para saber como funciona, nós estamos aqui para entender suas necessidades e ajudar da melhor forma possível!
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